terça-feira, 29 de novembro de 2011

Then it's Christmas

Final de semana retrasado foi a abertura do Natal. No centro da cidade teve queima de fogos e Christmas Parade. Incrível como americano gosta de uma Parada. Tudo é motivo para fechar uma avenida e uma fanfarrra sair atrás de um monte de balões gigantescos. Não, não fui ver nenhuma Paarada, não tenho saco e tempo. Por sinal, ultimamente tempo aqui para mim, vale muito mais do que ouro. Tenho andado tão ocupado, que estou me rendendo ao sanduíche nosso de cada dia. Muito mais rápido.
Semana passada também tivemos o feriadão do Thanksgiving. Incrível, apenas eu e chinese's people estava trabalhando e pôde se deparar com uma cidade fantasma. Recordo que fui a pé para casa e me senti o Will Smith no filme I am lenged, uma viva alma não encontrava na rua. Na sexta, foi o famoso Black Friday. Na verdade a Black Friday é o ponta pé inicial das compras de final de ano aqui e algumas coisas ficam bem em conta.
O interessante é como a paisagem em um mês modificou totalmente. Isso em decorrência do clima, que também vem mudando. Tem estado cada vez mais frio. Já peguei a mania deles e estou sempre querendo saber como está o tempo e como ficará. Hoje mesmo fez 1°C e segundo as previsões, daqui para segunda-feira chegaremos a -2°C. E olhe que já estava acostumando, achando 12°C quente. Se costumeiramente, acordar pela manhã já é um sacrifício atroz para mim, nesse frio então, tem sido uma maldade sem precedentes.
Aqui e ali vejo algo que lembra o Natal. Por sinal, sempre achei e agora só ratifico, Natal só tem cara de Natal aqui. Cara e cheiro. Sim, porque na frente de alguns supermercados vende-se aqui, Pinheiros para Árvores de Natal, Pinhas para decorar e lenha para lareiras. Gente, é um cheiro de baunilha amadeirado tão gostoso! Só tá faltando nevar, mas isso não deverá tardar.

domingo, 27 de novembro de 2011

Chinese are colonizing America

Coisa rápida... Hoje chegando a uma parada de ônibus, observei a seguinte frase pichada: "Chinese are colonizing America. we're some!". 
Aqui em Pittsburgh, muitas vezes andando na rua, sinto-me quase na China ou Japão. Por toda parte tem um Nipônico ou Chinês. A maioria é estudante, poucas são as familias que vivem aqui realmente, segundo tomei conhecimento, entretanto eles são muitos e aos milhares. A frase escrita é bem interessante se tomado a questão de que a China é a grande economia mundial atualmente e sua relação com os USA andam um pouco tensa.   

sábado, 19 de novembro de 2011

You're brave!

Como têm dias que não posto nada, hoje vom falar sobre "coragem". Pouco antes de sair do Brasil, conversando com alguns amigos e colegas de trabalho, escutava algo interessante:
- Como você é corajoso. Parabéns e boa sorte lá!
Eu escutava e ficava cá com meus botões a pensar e procurar entender porque eu era tão corajoso. Parecia que eu era um São Jorge desatento, sem noção do dragão que iria ter que derrotar. E sempre entre os inúmeros desejos de boa sorte, sempre a expressão "que coragem essa sua!".
Ok! Eu era mesmo o São Jorge desatento que não tinha noção do dragão que teria que enfrentar. Hoje eu entendo, é preciso coragem sim. E entenda, não é coragem pra coisas banais como lidar com uma outra língua ou ter que enfrentar 10 horas num avião e ainda fazer cara de "não terrorista" na imigração. Isso é fácil, por mais dificil que seja, você consegue tirar de letra. Como diz uma amiga: agente sempre de livra de alguma forma. O termo coragem aqui, deve ser entendido de forma mais profunda. É a coragem de saber o quanto você é forte, mas também o quanto você é fragil. Coragem de, embora os novos amigos e vínculos, observar que você está sem seus referenciais e aqui estou incluindo a questão familia sim. Existi algum outro referencial mais importante? O momento é você por você. Coragem pra enfrentar a saudade de tudo e de uma rotina, por mais enfadonha que ela fosse. Coragem de chorar, se ver destroçado e ir pra cama dormir para acordar no outro dia dizendo: Sim, eu posso! Coragem para enfrentar os medos de sempre e assumir as verdade que estavam ali esperando em algum canto da prateleira da alma. Talvez toda essa coragem surgisse sem que fosse preciso nehuma viagem. Contudo, a diferença do veneno para o remedio é a dose.
Se estava desatento, hoje sei o tamanho do dragão. E confesso que muitas vezes, omito o seu real tamanho para mim mesmo, para que possa continuar a enxergá-lo na minha altura e assim duelar de igual para igual. Talvez as expressões de espanto pela "minha coragem", não conseguissem atingir a extensão e profundidade que alcançei. Contudo, isso é normal, só sabe o tamanho do dragão quem enfrenta ele. O bom é que essa viagem foi quase como fazer o caminho de Santiago de Compostela, um encontro comigo mesmo.
É preciso ter força, ter raça, ter gana sempre...
Não sou nenhuma Maria, Maria, mas essa música do Milton Nascimento bem que poderia mudar pra José, José.

domingo, 13 de novembro de 2011

Prós e Contras

Tenho achado engraçado, que uma pergunta tem me perseguido. Quase sempre quando falo com meus parentes ou amigos no Brasil, alguém me indaga: 
- E então, já virou Americano?
Como assim, virei Americano? Eu sou Americano! Não é porque nasci abaixo da linha do Equador que deixo de sê-lo. Entretanto, sou Americano e além de tudo sou Brasileiro.
Hoje estou completando minha terceira semana aqui e acredito que minha crise existencial alone and depressed já foi superada. Já consigo olhar tudo de forma menos dramática. Ontem, conversando com uma amiga, ela me indagou se era melhor viver aqui ou no Brasil. Pensei um pouco, respirei fundo e respondi retencioso: 
- Depende...
Acho cedo para falar sobre isso e certamente daqui a alguns meses meu conceito a respeito do assunto terá passado por muitas reavaliações. Mora aqui não é ruim, entretanto, quem disse que viver no Brasil é pior? Acho que não tem nada melhor, como a nossa casa. O local onde por mais diferente que sejamos, todos se entendem e no fundo são iguais. Por incrível que pareça, está fora me faz olhar melhor o local onde nasci. Não tem como não fazer comparações e observar que aqui encontro qualidades que o meu país não tem, ao mesmo tempo que olho para o meu país e vejo nele qualidades que aqui nunca existirá. Sou de um tempo onde meu pai me dava uma nota de 1.000 cruzeiros pra comprar gibis e doces. A inflação consumia tão rápido o valor das coisas, que logo aquela nota não serviria pra nada, a não ser pra colecionar. Hoje, 1.000 reais foi o quanto comprei de dólares pra poder viajar. Vivemos uma época melhor no Brasil, mas não a ideal. Ainda temos muita miséria e gente em situação difícil. E sem esse  papo eleitoreiro de que depois do Real 40 milhões de brasileiros entraram para classe media. Aqui pobre é quem ganha menos de 3.650 reais. Que pobre no Brasil ganha isso ou menos que esse valor mensal? De todo modo é bom mudar nosso conceito de que aqui não tem pobreza. Tem sim! Outro dia mal acreditei quando sai do supermercado e um senhor me parou e me pediu 1 dólar pra poder comprar algo para comer. Muitas famílias aqui, viram seu padrão de vida escorrer pelo ralo. Eles dormiram e acordaram com casa hipotecada sem poder pagar financiamento, sem poder pagar plano de saúde, transporte, escola e desempregados. Resultado da última crise econômica que mostrou a fragilidade da "grande economia mundial".
Logo, tanto aqui como lá, tem seus prós e seus contras. Cabe pesá-los e ver o que vale mais a pena.
Deixa então eu tranquilizar os mais apreensivos... Sim, eu estarei voltando logo, logo para o abraço dos amigos e parentes. 
Qnto ao futuro... isso pertence ao futuro.

sábado, 12 de novembro de 2011

Beer!

Ontem tive alguns momentos de grande prazer nessa minha viagem (falando assim vai parecer que minha vida por cá, tem sido um sofrer sem fim, mas não, pelo contrário). Como eu estava falando, ontem tive momentos de enorme prazer, tomei cerveja! Nem sabia mais qual gosto tinha uma cerveja. E ter esquecido o gosto não foi tão ruim assim, pelo contrário, melhor não podia acontecer. Sim, porque depois que vc toma cerveja aqui, vc consegue ampliar seu conceito sobre cerveja. Por exemplo, comparando ao que se toma no Brasil cheguei a conclusão que nos tomamos uma garapa fermentada. Segundo, que cerveja não precisa ter necessariamente gosto amargo de cevada e malte (como muitos dizem, gosto de xixi), ela pode ser doce. E o melhor, vc não precisa beber uma grade pra ficar chamando urubu de meu louro, quatro bons copões (acho que pra mim) são suficientes. Heineken é cerveja de veado (no Brasil tbm!) por ser muito fraca, algo comparado a ir pra uma festa e toma caipifruta. Existem cerveja em garrafa aqui,  mas o que me indicaram é vc pedir um copão. A cerveja é muito mais encorpada, deliciosa, pra um bom degustador é possível pedir cerveja e ficar adivinhando de que ela é feita, porque os gostos são os mais variados. Cada uma tem seu percentual de álcool que varia de 3,5 a 7,5%. Fiquei tão efusivo que fui logo perguntando se encontrava no supermercado (tolinho!) e tive que ligar o sinal vermelho. Primeiro, só me serviram cerveja pq eu mostrei minha identidade, caso contrario negativo. Segundo, aqui beber na rua é crime. Bebida só no bar ou em sua casa e no segundo caso vc deverá transportar ela muito bem embrulhada, por que se pegam vc com bebida, vc vai preso. 
Lógico, existem pontos comerciais específicos para poder adquirir o liquido precioso. Evidente que já me informei onde fica a toca, pra poder me abastecer.
Hoje é sábado e quero fazer um brinde a Santo Arnoldo, padroeiro da cerveja. 
Ah, vc não sabia? Pois senta que lá vem história:
No século 14 a peste negra se espalhava pela Europa matando 90% das pessoas que infectava. Quando a epidemia chegou à cidade de Oudenburg na Bélgica, o abade local proibiu o consumo de água e obrigou os cristãos a beber só cerveja (a cerveja era menos contaminada que a água). Por incrível que pareça deu certo e muitos deles sobreviveram à peste. O abade foi canonizado, e virou o padroeiro da cerveja - Santo Arnoldo (Super Interessante, Setembro de 2008).

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Technologies and Fitness

Pretendo ser breve hoje. 
Dois breves comentários, um está relacionado a questão de tecnologias semelhantes a Iphone, Ipods, Ipads, Nãopod, Nãopad. Durante minha caminhada ida e volta pra casa é possível observar como esse tipo de tecnologia está presente na vida de todos. Os aparelhos touch estão em todas as parte, com todo tipo de gente, não importando a idade. O aparelho é como uma extensão biomecânica, um suporte capaz de conectar todos em diferentes lugares. Embora pareça que todos estão completamente desconectados do mundo com seu headphone. Nada diferente do Brasil, onde é possível encontrar mais aparelhos celulares do que gente. A diferença está justamente, no aparelho e na liberdade e tranquilidade com que as pessoas andam com ele na rua. Aqui pra nos, a tecnologia pode até está presente no Brasil, entretanto duas realidades não é possível negar, a primeira é que nem todos conseguem ter acesso a essa tecnologia por ser ainda muito cara e a segunda é que aqueles que podem ter acesso, não andam com seus aparelhos com a mesma liberdade e tranquilidade na rua. Afinal não é muito improvável que "O Dono" apareça e diga:
- Perdeu doido...perdeu...passa esse negócio pra cá... Otário!
A segundo comentário é relacionado a saúde. Não importa a hora, sempre tem gente fazendo cooper. E talvez esse seja o segredo de até agora não ter visto gente feia por aqui. Encontro sempre muita gente correndo. Não existe um pista para que façam, nem muito menos eles se arriscam em competir com os carros. A corrida acontece pelas estreitas calçadas. As vezes acho de certa forma perigoso uma pela própria calçada estreita e algumas vezes desniveladas e outra pelas muitas folhas no chão (estamos no outono) que pode ser responsável por algum tipo de contusão.
Enfim apenas observações do local.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

What do you do for lunch every day?

Hoje eu quero falar sobre comida.
Fui eu que fiz!!!!
Quando pequeno eu era ruim de boca. Não gostava de nada e minha mãe sempre teve certa dificuldade em me fazer comer. Lembro que tomei litros dos famosos estimuladores de apetite. Certa feita, ensinaram pra minha avó uma receita de Biotônico Fontoura (alguém lembra?!), ovo de pata, ovo de codorna e leite condensado (pra mim isso não é estimulador de apetite, isso estimula outra coisa!!!). Lembro que tomei essa bomba por um certo tempo e embora, o leite condensado, o gosto era terrível. Entretanto, não adiantava muito, continuava magrinho e ruim de boca. Quando maior, a situação mudou, tornei-me o exemplo vivo do ditado "magro de ruim". Comia de tudo e de tudo muito. Se era luxento com comida não me lembrava. Ainda hoje, continuo bom de boca e me considero o tipico nordestino em relação a comida. Comida tem que encher bucho, logo nem me venha com um prato de salada dizendo que isso satisfaz que não entro nessa. O que enche bucho é feijão, arroz, carne, sarapatel, buchada de bode, chambaril... ai, ai que sonho!
Foi assim que fui criado. Quando guri, acordava e meu primeiro bom dia era um prato de macaxeira (aipim) com rabada. No almoço era pirão de cozido e na janta era um cuscuz de massa de mandioca com coco ralado. Afinal, quem foi criado no interior é criado dessa forma, cresce comendo essas coisinhas light e diet.
Bom, venho eu pra USA e o que encontro? Sanduíche com batata frita. Sanduíche, sanduíche e sanduíche.
 - Sim, mas cadê o feijão, o arroz, a carne? Cadê a macaxeira, o cuscuz de milho? 
- Não tem. Tem sanduíche!
É isso mesmo. Nunca vi comer tanto sanduíche. Outro dia entrei num restaurante pra comer algo e logo em seguida entrou uma senhora com umas três crianças, que supostamente eram seus filhos. Entendi, quando o menor disse querer almoçar (lunch). Fiquei observando e pra meu espanto a senhora serviu pras crianças pipoca, sanduíche e três enormes sacos de batata frita. Perguntando a pessoa que me acompanhava soube pra minha estupefação completa que era normal, afinal era hora do lunch
No supermercado já tentei comprar arroz, feijão mas é sempre muito caro. Feijão mesmo vem em lata, parece comida de gato. Carne você compra com tempo certo pra se estragar, se você não cozinhar logo, é muito provável você vim a perder. E advirto, não coma se tiver passado mais do que uma semana, mesmo em freezer e mesmo que pareça em bom estado. Você corre o risco de ter a pior experiencia de sua vida. Frutas, verduras parece que acabaram de sair do laboratório de OGM (Organismo Geneticamente Modificado). A salvação é comida congelada, uma briga de foice entre as empresas, tem de todo tipo. Já procurei uma buchada congelada, mas ainda não encontrei. Enfim, tenho sentido certas dificuldades em me alimentar. Final de semana, fiz essa massinha básica. Um macarrão com azeitonas, molho de tomate, queijo mussarela, queijo gorgonzola e carne moída. Foi a glória.
Por enquanto eu fico sem meu feijão com arroz, mas logo, logo me renderei ao prazer de um típica comida brasileira.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Homofóbicos sim!

"Três travestis são mortos no Recife em um único final de semana."

"Jovens são colocados em um carro e ameaçado de mortes por homens em palio branco. As vítimas sofreram lesões corporais, o motivo foi o fato deles serem homossexuais."

Essas e outras noticias de intolerância ocorrem aos montes e talvez você não saiba, porque a grande maioria das pessoas acredita que Recife, não é uma cidade homofóbica (?!). Acredita que nos vivemos numa cidade onde parece não ter gays ou que Recife é uma cidade que deveria ser o exemplo de tolerância. Paras as autoridades três travestis serem mortos em um único final de semana, não é considerado homofobia, pois os assassinatos estão relacionados com drogas, tráfico e prostituição, não podendo ser considerado crime relacionado a ódio ou intolerância. 
O caso dos jovens, citado acima, fiquei sabendo depois que um colega postou comentário aqui no blog. Pior que ele falou uma coisa certa, "isso não é noticia que dê manchete". O que talvez dê uma notinha em algum jornal é deixar ameaças em porta de banheiro de movimentado shopping da cidade por algum grupo Skinhead. Pior que até isso é abafado, afinal a direção do shopping tem seus interesses econômicos. 
Também acho que homofobia não merece manchete, que os Bolsonaros e Malafaias da vida não merecem um tantinho de credito que seja. Entretanto, também acho que não dá pra tapar o sol com a peneira. Não dá pra ver casos e mais casos de agressões e bullying contra homossexuais ocorrendo na cidade e acreditar que não se trata de intolerância. Não dá pra ver jovens sendo ameaçados ou até mortos e pejorativar ou banalizar  o fato  relacionando ele a drogas e prostituição. Esse tipo de conduta é fruto de uma sociedade  que acredita que ser homossexual seja motivo de marginalização. Queria muito que Recife fosse o exemplo de tolerância, mas não é.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Supermarket

Então, como disse no post anterior, ir ao supermercado continua sendo muito divertido. Eu sei, eu sei, parece depoimento de gordinho, mas os motivos são outros e não a comida. Ir ao supermercado é divertido justamente por ser o momento onde mais me relaciono com as pessoas aqui. É lógico que na universidade tbm rola, mas lá o papo é cientifico. No supermercado fica algo mais informal e termino por observar o comportamento, a forma de se relacionar das famílias que vão juntas fazer compras e como as pessoas do local convivem, sem contar que aprendo a me comunicar tbm.
E nessas minhas idas e vindas ao supermarket não posso deixar de fazer minhas observações: 
Primeiro, todos aqui são muito educados. O pessoal vive com o sorryexcuse me e o have a nice day na boca o tempo todo. Comentário bobo? É não filho. Qntas e qntas vezes vc ta no supermercado ai no Brasil e passam com o carrinho de compras na sua frente quase lhe atropelando. Quem não já encontrou aqueles que não pedem nem licença e passam na sua frente na fila do caixa, com cara de paisagem. Quem já não estava na faixa pra atravessar, com sinal fechado e mesmo assim o motorista além de não dá seta que vai entrar (no caso de algum cruzamento por exemplo), muitas vezes quase lhe atropela. Aqui educação e civilidade é coisa tão rotineira e habitual que as vezes fico estranhando.
Segundo, todos são muito simpáticos. É um povo que vive rindo pra vc o tempo todo. Onde vc passa, seja na rua, ou no ônibus tem sempre alguém que olha pra vc e sorri de forma afável. Igual ao Brasil que se vc olhar muito pra alguém das duas uma, ou vão pensar q vc é um ladrão ou que vc está com segundas intenções (Gente, lógico que o Brasil é imenso e isso depende de local pra local, no meu caso, o local é Recife).
Terceiro, por Nossa Senhora que povo bonito! Seja homem ou mulher, são todos lindos. Eu acho que o segredo é o frio. Eu estava procurando alguém bonito, agora eu tô procurado alguém feio e é difícil encontrar. Pior que acho que a primeira pessoa feia que eu encontrar vou ficar com pena, pq no meio de tanta gente bonita, ele deve sofrer de um complexo de rejeição terrível. Ai, ai... tá bom vai. Era pra ser um post pequeno e já virou quase um livro. Depois eu volto com mais.