quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Polícia para quem precisa de polícia

Dizem que ela existe 
prá ajudar!
Dizem que ela existe 
prá proteger!
Eu sei que ela pode
te parar!
Eu sei que ela pode 
te prender!

É com essa música dos Titãs que começo o post de hoje. Para falar que dois jovens, um turista de Belo Horizonte e o outro, universitário recifense, foram abordados com violência por um PM lotado no posto policial instalado no Cais de Santa Rita. O caso aconteceu esta manhã quando os dois estavam em um grupo de 10 pessoas aguardando um ônibus, na volta para casa. Segundo, um dos jovens, o policial teria batido com o cacetete em uma lata de lixo, exigindo que o casal parasse de se beijar. Em seguida, de acordo com o estudante, o PM teria começado a agredir o casal verbalmente. Uma amiga dos jovens, uma estudante de 25 anos, teria se manifestado e o policial teria retirado as algemas, ameaçando prendê-la por desacato à autoridade e chamando reforço policial. Os jovens denunciaram o policial e o caso esta sendo investigado pela Delegacia de Rio Branco, no Recife Antigo. Em entrevista os jovens disseram-se indignados com a atitude do policial e pretendem levar o caso a corregedoria da Polícia Militar.
Mais do mesmo, infelizmente. Acho lamentável que episódios como esses ainda ocorram. Curioso, que estava em Olinda e no vai e vem das ladeiras encontrei um casal de turistas que estavam preocupados se podiam se beijar (isso existe!?). O que é um beijo, se não um gesto de carinho. Faço a mesma pergunta que a amiga do casal fez (no vídeo): Policia para que? Para quem? Não entro nem no mérito da discussão "Hetero pode, Homo não pode". Para mim é uma discussão vazia que entra num cladograma sem sentido. Abusos de autoridades como esse devem ser denunciados. Não quero botar mais fogo na fogueira, mas do mesmo modo que ocorreu em São Paulo deveria ocorrer aqui. Quando um casal foi expulso de uma lanchonete por estarem se beijando e como protesto foi feito um beijaço em frente a lanchonete. Até onde eu saiba, beijar não é pecado ou contra a lei... ou é?!
Fonte: Pernambuco.com

domingo, 12 de fevereiro de 2012

One moment in time

Quando eu estava nos USA, agora recentemente, teve um dia em que me bateu uma forte saudade de casa e botei o CD da Whitney Houston para tocar. Sei que fiquei lá, curtindo aquela saudade ao som de "Run to you", "One moment in time" e por ai vai. Até que atinei para procurar notícias da mesma (confesso que não sou de ficar procurando me atualizar sobre vida de famosos). Assustei-me ao ver que aquela mulher linda e de voz espetacular tinha descido uma ladeira sem freios. A bebida e as drogas fizeram da estrela, um fragmento de meteoro que se espatifou na terra. Contudo, as últimas notícias davam que Whitney estava se curando após várias entradas em clínicas de reabilitações e embora um pouco mais "fortinha", dava sinal de conseguir superar os dias de horror. A verdade é que certos caminhos é preferível que não sejam percorridos, por mais que a curiosidade aguce. A cantora havia afirmado que embora se sentisse atraída pela droga, confiava em Deus para superar a maior tentação de sua vida. Na noite deste sábado foi noticiado sua morte. Ela teria sido encontrada morta em um quarto de hotel, onde estaria sozinha. A causa da morte ainda não foi divulgada e uma autopsia será realizada neste domingo. A atriz e cantora deixa um filme a ser lançado em agosto deste ano, além de uma carreira tão inacreditavel quanto sua voz. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

AIDS ainda mata!

Dá uma olhada nessas três campanhas do Ministerio da Saúde para o carnaval 2012:

Alguem vê algo errado? Algo fora do normal? Alguma coisa que esteja fora da vida real?
Eu não vejo nada, mas o Ministerio da Saúde tá achando muito pesado e muito provavelmente, seja censurado. Algumas ONG's de militancia gay, estão apelando para as autoridades não levarem a censura a sério. Enquanto o preconceito cega e satisfaz ao ego hipocrita de alguns, a AIDS continua matando os desavisados de plantão. 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

il bello non è un peccato



Então, desde 2003 o Vaticano publica o seu calendário anual. O intuito é fazer divulgação sobre o Vaticano aos viajantes que visitam ou pretendem visitar, Roma. Em cada folhinha vem uma foto e no verso alguma informação sobre o Vaticano com algum dado sobre o passado ou presente.
Eu só não consigo entender é ao invés de imagens de anjinhos barrocos, santos em estilo Renascentista, paisagens da natureza ou imagem do próprio Bento XVI, o Vaticano prefere colocar imagens de padres, que com toda licença, é de deixar qualquer beata afim de ajoelhar para rezar. A quem o Vaticano engana? Tolinhos...

Queen

Acabei de ver o show que a Madonna fez durante a Super Bowl, no jogo entre o New York Giants contra o New England Patriots, pela Liga de Futebol Americano. Prefiro não tecer nenhum comentário, peço que assistam e tirem suas próprias conclusões.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Vamos começar os trabalhos?!

Já em terras brasileiras a um mês, Uomo volta a atualizar seu cantinho virtual. E o que não falta é assunto para debater e comentar. Esse é um ano complicado para mim, onde estarei fechando um ciclo. Logo, talvez longas ausências sejam necessárias. Entretanto, estou de olho e não tardarei a postar alguma coisa.
Agora... ao trabalho!!!

Ajudante

Então... essa semana assisti Historias Cruzadas (The Help). O filme que estreou no ultimo dia 03 de fevereiro, já levou o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante (Octávia Spencer) e ultimamente mais três prêmios pelo Sindicato de Atores dos Estados Unidos (SAG), melhor atriz para Viola Davis, melhor atriz coadjuvante para Octavia Spencer e melhor elenco, e ainda esta indicado em três categorias ao Oscar desse ano.
O filme emociona, condena, faz rir, mas tudo muito timidamente, tão timidamente que ao final fiquei querendo saber qual seria a proposta da diretora Tate Taylor: fazer um drama onde condena a segregação entre brancos e negros ou fazer comédia da relação entre patroas e empregadas em tempos de segregação racial nos EUA? Não sou crítico de cinema, apenas um expectador da sétima arte, mas acho que a diretora preferiu ficar em cima do muro e não mexer em vespero. Embora o filme seja narrado por Viola Davis (Aibileen) e o filme gire meio em torno dela, quem rouba a cena é realmente Octávia Spencer (Minny). O filme me fez lembrar das inúmeras "ajudantes" que tive em minha casa quando criança, e acredite não foram poucas. No decorrer do filme pude lembrar da relação que tinha com elas e de que certa vez, tive a ousadia de chamar uma delas de "a empregada" na frente da minha mãe. Isso me custou um tapa bem dado na boca, tão bem dado que mordi a lingua, e uma lição de moral: "Empregada não, ela tem nome igual a você!" Mamãe sempre fez questão de ter uma relação muito próxima com todas, eram praticamente da família. E quando por algum motivo, ocorria de alguma "pedir as contas", lembro que era como se perdessemos também alguém muito querido. Ao ver Emma Stone (Skeeter) tomando conhecimento das estórias das empregadas, pude lembrar das tardes no quintal da casa onde morava, onde sentavamos no chão e escutava aquelas mulheres contar suas estórias de amores mal resolvidos, suas paixões platônicas, de famílias destroçadas pelo alcool, de madrastas, de coragem em recomeços.