segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A melhor politica agora é a da união

Acabou!!
Não, não acabou. Agora é hora da rincha e do extremismo político ser alimentado pela revolta de quem perdeu e da vaidade tola de quem venceu. É o momento onde o cachorro mostra os dentes.
Não demorou para as redes sociais serem invadidas, ontem, por uma avalanche de vídeos ou mesmo textos onde os nordestinos foram execrados com toda fúria. O extremismo político permitiu os mais selvagens atos de preconceitos. Tinha até nordestino contra nordestino. Também, o nordeste deu ao PT sua maior votação da história. Nota de pesares, textos longos, quase profético e apocalíptico para os próximos quatro anos. Ave Maria, desejaram até que uma epidemia de Ebola dizimasse o nordeste. Até sobre "impeachment" ouviu-se falar ontem. Ela nem re-assumiu e já querem tirar a mulher?! Para quem assumir? o PMDB, esse partido de ocasião (leia-se: oportunista) liderado pelo Michel Temer, faz me rir Brasil!!!! Ah, e não me venham com essa estória de que 2013 o povo foi as ruas pedir para Dilma sair. Mentira!!! O povo foi as ruas, porque ficou claro os enormes gastos com a copa enquanto o gastos com educação, saúde, transporte, segurança, saneamento eram pífios. Foi-se as ruas pedir ética no congresso. Os gritos de FORA DILMA eram diluídos nos gritos de uma multidão que queria muito mais do que uma presidenta fora do Planalto. 
Que bom que o discurso da presidente, ontem, foi de UNIÃO, buscando remendar o rachão enorme que essas eleições causaram em todo país. Acredito que tivemos uma das eleições mais polarizadas de toda nossa história. Foram troca de agressões, denúncias e conspirações que gerou uma ressaca difícil de curar. Somados os votos brancos, nulos e abstenções têm-se 37 milhões votos, mais os 51 milhões de votos do Aécio, logo ver-se que a senhora Dilma deve realmente repensar sua intransigência em alguns assuntos, ouvir outros segmentos da sociedade, rever sua forma de gerir e de obter bons resultados e dar explicações, além de exigir transparentes investigações, sobre os mais escabrosos casos envolvendo seu partido. Aaah PT, quem te viu, quem te vê!
O Aécio sai como uma liderança política ainda mais forte, saiu lá do terceiro lugar no início do primeiro turno para um segundo turno apertado, que arrisco dizer tivéssemos mais uma semana de campanha, o quadro eleitoral poderia ter sido outro.  
Agora, vamos esperar esse alvoroço acalmar. Então, aproveita e procura aquele teu parente extremista ou amigo pentelho que você brigou durante as eleições e faz as pazes com ele, a melhor política agora é a da união.  

  

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Foi só por 20 centavos!!!

Essas eleições deixou um recado bem claro, o "gigante" nunca acordou. Pelo contrário, ele dorme a ronco solto. Sabe quando você está na expectativa de que uma situação almejada finalmente aconteça e...nada! É, nada acontece!
Alguém consegue lembrar o que aconteceu em junho do ano passado?
Milhares de pessoas nas ruas gritando "o gigante acordou!!!", "vem pra rua!!!". Cartazes e gritos de ordem, pedindo mais investimentos em saúde e educação (padrão FIFA), moralidade na política, contra a corrupção. Em Recife tivemos cem mil pessoas nas ruas, sem contar nos outros grande centros como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília onde os protestos foram muito mais eloquentes. Uma presidente Dilma completamente perdida e atônita, sem saber como lidar com uma situação que ameaçava sair do controle. 
Chegamos então no momento máximo, a hora de votar, onde a população tem a chance de enfim fazer sua justiça, mostrar que aquele grito ainda ecoava forte e...brochada!!! Afinal toda aquela euforia pode apenas ser explicada como um carnaval fora de época?!  
Como explicar que Marcos Feliciano (um dos pivôres dos protestos do ano passado), Jair Bolsonaro e Fernando Collor tiveram votações expressivas e foram re-eleitos. Paulo Maluf tem votação suficiente para se eleger, caso consiga reverter na justiça o indeferimento de sua candidatura. Pra melhorar, mais uma vez as eleições presidenciais se polarizam entre PT e PSDB, um sujo pra falar de um mal lavado.
E o gigante acordou?! Desculpa, mas foi só por 0,20 centavos mesmo!!!
Por outro lado, é bom saber que Jean Wyllys foi um dos deputados mais votados; que a Luciana Genro sai das eleições como uma expressiva e influente líder política; porque não falar do Romário que tem feito um bom trabalho pelo Rio de Janeiro e também teve uma boa votação, além de outros tantos bons exemplos que conseguiram ser eleitos e irão contrabalançar, com essa corja.
Vão me desculpando o clichê, mas fica a dica dada por Elis Regina, quando dizia: minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais. 

Nem depois de Morto!!!

As eleições em Pernambuco contou com a onipresença do Eduardo Campos. O ex-governador não teve tempo nem para morrer, quanto mais para descansar em paz. Desde sua morte, no dia 13 de agosto em Santos, São Paulo, Eduardo esteve trabalhando duro, dando seu apoio a dezenas de candidatos. Foi inegável sua influência nas urnas e nas vitórias obtidas por seu partido e aliados nestas eleições. Dezoito dos vinte e cinco deputados federais eleitos, em Pernambuco, tiveram seu apoio. O Paulo Câmara, candidato a governador, teve uma vitória expressiva, como o próprio Dudu gostava de impor a seus adversário. Eduardo fez milagres até entre os presidenciáveis, a Marina Silva superou a Dilma com uma diferença de 3,08% de votos em Pernambuco, enquanto o Aécio teve só 5,92%...Aécio?! Quem é esse mesmo?!  
Lula?! Dilma?! Ambos se mostraram péssimos cabos eleitorais para seus candidatos. Enquanto uma foto montagem ao lado do Eduardo Campos, conseguiu fazer "milagres", a imagem de Lula não conseguiu desfazer certas animosidades dos eleitores. Até o candidato do PT ao senado João Paulo, ex-prefeito do Recife, foi vencido pelo então candidato Fernando Bezerra Coelho, que tinha o apoio de quem?... quem?...quem?... Eduardo Campos. 
Para mim, nas eleições deste ano, o dedinho que apertou o "CONFIRMA" foi movido pela emoção. Ao mesmo tempo que a imagem do trágico acidente do Eduardo, aflorou sentimentos de comoção; a imagem da Dilma, apenas despertou rejeição entre os eleitores pernambucanos. Não estranho a rejeição ao candidato a governador Armando Monteiro girava na casa dos 21%. Somado a isso, tivemos a imagem e o apoio da Renata, viúva do Eduardo Campos, que todo tempo passou a imagem de uma família forte, coesa e sólida, que só deu mais gás para a campanha do Paulo Câmara. E vale ressaltar que ela foi uma articuladora importante nesse processo eleitoral, não a tôa cogitou-se seu nome para vice com Marina Silva, logo após a morte de esposo.
Pernambuco não terá segundo turno, a Marina Silva também não disputará o segundo turno com a Dilma e a poeira pode começar a decantar. Momento para respirar e começar a viabilizar a próxima campanha de 2016. Tendo em vista esse clima de apaziguamento, será que agora vão deixar o morto descansar em paz?! 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Esse é o tipo de pai que eu espero ser

É simplesmente lindo o depoimento do pastor cristão e pai de família na cidade de Wake Forest, Carolina do Norte nos Estados Unidos, John Pavlovitz. No atual momento, acho que precisamos desse tipo de amor "um amor extravagante, de coração aberto, sem desculpas. Aquele tipo de amor que constrange na porta da escola". 
Às vezes eu penso se terei filhos gays.
Eu não sei se outros pais pensam sobre isso. Mas eu penso. Muito frequentemente.
Talvez seja porque eu tenha muitos gays na minha família e círculo de amigos. Está em meus genes e em minha tribo.
Talvez seja porque, como pastor de estudantes, eu tenha visto e ouvido as histórias de horror de crianças cristãs e gays, dentro e fora do armário, tentando fazer parte da igreja.
Talvez porque, como cristão, eu interaja com tantas pessoas que acham a homossexualidade a coisa mais repulsiva de se imaginar e que fazem questão de deixar isso abundantemente claro a cada oportunidade.
Qualquer que seja a razão, eu penso nisso frequentemente. Como pastor e como pai eu quero fazer algumas promessas a você e aos meus dois filhos.
1) Se eu tiver filhos gays, todos vocês saberão disso.
Minhas crianças não serão nosso mais bem guardado segredo familiar.
Eu não vou desconversar com estranhos. Eu não vou falar em linguagem vaga. Eu não tentarei colocar um venda nos olhos de todos e eu não pouparei as emoções dos mais velhos, ou dos que se ofendem facilmente ou dos desconfortáveis. A infância já é difícil o suficiente e a maioria dos gays passam sua existência se sentindo horríveis, excruciantemente desconfortáveis. Eu não colocarei os meus filhos em mais desconforto desnecessário só para fazer o jantar de Ação de Graças mais fácil para um primo de terceiro grau rancoroso.
Se meus filhos saírem do armário, sairemos do armário como família.
Pastor John Pavlovitz
Pastor John Pavlovitz
2) Se eu tiver filhos gays, eu orarei por eles.
Eu não orarei para que eles sejam “normais”. Já vivi o suficiente para saber que, se meus filhos forem gays, este é o normal deles.
Eu não orarei para Deus curá-los ou consertá-los. Vou orar para que Deus os proteja da ignorância, do ódio e da violência que o mundo despejará sobre eles simplesmente por eles serem quem são. Vou orar para que Deus lhes coloque um escudo de proteção contra aqueles que os desprezam e querem machucá-los, que os amaldiçoam ao inferno e que os colocam como condenados sem nem mesmo conhecê-los. Eu orarei para que eles apreciem a vida, o sonho, que sintam, que perdoem e amem a Deus e a humanidade.
Acima de tudo, orarei para que meus filhos não recebam o tratamento nada cristão de suas ovelhas mal guiadas a ponto de afastá-los de seus caminhos.
3) Se eu tiver filhos gays, eu os amarei.
Não estou falando de um amor distante, tolerante e cheio de reservas. Será um amor extravagante, de coração aberto, sem desculpas. Aquele tipo de amor que constrange na porta da escola.
Eu não vou amá-los apesar de sua sexualidade nem vou amá-los por causa dela. Vou amá-los simplesmente por serem quem eles são: doces, engraçados, carinhosos, inteligentes, legais, teimosos, originais, lindos e… meus.
Se meus filhos forem gays, eles poderão ter milhões e milhões de dúvidas sobre si mesmos, sobre o mundo, mas nunca terão um segundo de dúvida sobre o amor que o pai deles sente por eles.
4) Se eu tiver filhos gays, basicamente, terei filhos gays
Se meus filhos forem gays – e eles já são bem gays… [gay em inglês significa, antes de tudo, alegre] Bem, isso quer dizer que Deus já os criou e os moldou e colocou neles a semente de quem eles são dentro deles. O Salmo 139 diz que Ele “os costurou no útero de sua mãe”. Para mim isso quer dizer que as incríveis e intricadas coisas que os fazem almas únicas na história foi colocado em suas células.
Por isso, não há um “deadline” para a sexualidade deles pela qual eu e sua mãe estejamos orando fervorosamente. Eu não acredito que haja alguma data de expiração mágica se aproximando quando eles “se tornarão héteros”.
O que há hoje é uma simples e jovem versão de quem eles serão; e hoje eles são incríveis.
Muitos de vocês podem se ofender com tudo isso. Eu percebo totalmente. Eu sei que isso deve ser especialmente verdade se você é uma pessoa religiosa, que acha esse tópico totalmente nojento.
Conforme vocês foram lendo isso, podem ter revirado os olhos ou selecionado trechos das escrituras para enviar ou orado para que eu me arrependa ou se preparado para deixarem de ser meus amigos ou me chamado de pecador, mau, herege condenado ao inferno… Mas da forma mais gentil e compreensiva que eu possa ser, digo uma coisa: não dou a mínima.
Isto não diz respeito a você. Isto é muito maior que você.
Você não é a pessoa que eu esperei ansiosamente por nove meses. Você não é a pessoa pela qual eu chorei de alegria quando nasceu. Você não é a pessoa a quem dei banho, alimentei, balancei para dormir durante as noites. Você não é a pessoa a quem eu ensinei a andar de bicicleta e cujo joelho esfolado eu beijei ou cuja mão eu segurei enquanto levava pontos. Você não é a pessoa cuja cabeça eu amo cheirar, cujo rosto ilumina quando eu chego em casa à noite e cuja risada soa como música para minha alma.
Você não é a pessoa que diariamente me dá significado e propósito e que eu adoro mais do que jamais imaginei adorar algo. E você não é a pessoa com quem eu espero estar quando der meus últimos suspiros neste planeta, olhando para trás agradecido por uma vida de tesouros compartilhados, sabendo que eu te amei da maneira certa.
Se você é pai, eu não sei como você responderá caso seus filhos sejam gays, mas eu oro para que você considere isso.
Um dia, a despeito de suas percepções sobre seus filhos ou de como foi sua paternidade, você talvez tenha que responder para uma criança assustada e ferida, cujo sentido de paz, identidade, aceitação, na verdade seu próprio coração, serão colocados em suas mãos de uma maniera que você nunca imaginou. E você terá de responder a isso.
Se este dia chegar para mim, se meus filhos saírem do armário para mim, este é o pai que eu espero ser para eles.
* Nota do autor: A palavra “gay” usada neste post se refere a qualquer um que se identifique como LGBT. Embora em conheça e respeite as distinções e diferenças, escolhi esta palavra porque ela é a mais simples e facilmente comunicável para o contexto deste artigo. Foi a maneira mais clara de me referir aos indivíduos não heterossexuais, usando uma palavra comum que ressoaria facilmente para o leitor comum.
Fonte:http://www.ladobi.com/2014/09/se-eu-tiver-filhos-gays/

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Eu só não quero assistir sozinho


Apenas vi o curta-metragem, Eu Não Quero Voltar Sozinho de Daniel Ribeiro, que é de uma delicadeza sem tamanhos e os atores Guilherme Lobo e Fabio Audi dão um show de cumplicidade em cena. O curta cresceu e virou longa, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho de mesma direção, e entre tantos bons candidatos pelos quais eu torcia, como Praia do Futuro e Tatuagem, fiquei super feliz por saber que foi esse o filme indicado pelo Brasil na categoria de melhor filme estrangeiro para o Oscar. O filme tem sido premiadíssimo fora do País. Nem posso falar muito sobre o longa, ainda não vi...então, partiu para assistir. Eu não quero assistir sozinho!

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Breve

Sempre fui reticente quanto ao governo do Eduardo Campos. Observava um governo frouxo com questões discordantes e incoerentes. Seu governo foi avaliado algumas vezes como bom,  e não se pode negar que Recife e a região metropolitana, e porque não dizer Pernambuco como um todo sofreu um up grade na sua gestão. Eduardo aprendeu com o avô, Miguel Arraes, a fazer política e havia superado o mestre nesse aspecto, pois fazia política com maestria. Sabia que um político precisa deixar sua marca e essa deve ser profunda e não apenas viver no campo das promessas vazias. Aprendeu que deveria ser lembrado, jamais esquecido assim como o avô. Colocou uma nova cara na Prefeitura do Recife e agora mais uma vez surgia com mais um coelho desconhecido da cartola, para governar o Estado (com chances de emplacar). Não pretendia votar no Eduardo no primeiro turno, não o sentia seguro para tanto, mas o faria num possível segundo turno contra Dilma ou o Aécio. Apesar de que não acredito que o Eduardo fosse tão inocente de achar que levaria a Presidência de República logo de primeira, sua intenção era ficar conhecido nacionalmente por suas propostas e então num futuro (2018) poder alcançar o tão almejado pódio.
No entanto, a tragédia ocorrida no último dia 13 de agosto faz qualquer questão política ser menor. Qualquer discordância ideológica ganha menor importância diante do tamanho de uma vida – sete vidas para ser mais exato. De uma vida que acaba assim, como um ponto final colocado de forma fria e desapegado, numa estória. 
- Como assim...acabou?! E como termina a estória?! 
- Terminou. 
Eduardo com seu carisma parecia ser um ente da família de cada Pernambucano. E isso ficou claro, porque Recife ficou mudo na última quarta-feira. Parecia que alguma coisa estava fora do eixo. Arrisco dizer que até seus adversários mais áridos e ferrenhos estão sentindo sua morte. A ficha demora a cair e duvido que a de alguém tenha caído. Estão todos ainda buscando digerir todas essas noticias que nos trazem de Santos, São Paulo. Talvez essa ficha caia neste final de semana quando ocorrerá o funeral. 
E nesses momentos onde a foice impiedosa do destino nos assusta, reflito que a vida é vento que passa breve como brisa, as vezes tépida que acaricia em outras fria que parece rasgar.         

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Tatuado

Fui tentar ver o filme Tatuagem quando na sua estreia no Recife. Sem chance. Filas quilométricas se faziam e salas lotadas com ingressos esgotados, me fizeram desistir e deixar a poeira baixar. O filme entrou em cartaz embalado pelo inúmeros prêmios, não à toa foi vencedor de quatro Kikitos no Festival de Cinema de Gramado, cinco redentores no Festival de Cinema do Rio, além de prêmios da critica especializada. Ontem depois de uma boa baixada de poeira, embora o filme continue em cartaz no Cinema São Luiz (Recife/PE), fui assisti-lo. Tatuagem é um filme realmente maravilhoso, merecedor de todos os prêmios recebidos. Uma trilha sonora linda, com destaque para Irandhir Santos cantando "o meu amor" de Chico Buarque; uma atuação impecável do Irandhir, o que eu não esperava outra coisa; e uma atuação do Rodrigo Garcia de roubar a cena; além logico de todo o resto do filme. O filme que levou sete anos para ser concluído só mostra que o cinema feito fora do "eixo" consegue ser mais maduro frente aos pastelões vendidos. Tatuagem fala de valores, politicas conservadoras, de amor, de liberdade. Como pano de fundo para a estória de Clécio Wanderley (Irandhir Santos) e Fininha (Jesuita Barbosa), está a trupe teatral chão de estrelas uma referência ao Grupo de Teatro Vivencial, que sob a influência do tropicalismo e da contracultura foi o marco de irreverência e transgressão na cena cultural pernambucana dos anos de 1970 e 1980. Tatuagem é um daqueles filmes essenciais para serem assistidos porque entende cada personagem pelo lado da emoção, do sentimento que lhe imprime a marca do inesquecível. Porque mostra uma trupe de atores que enxergam o futuro assim como ele é hoje cheio de vícios e traumas de um regime imposto.