sábado, 21 de maio de 2011

É assim que as guerras começam

Aproveitando o momento "de molho", resolvi ver filmes que ainda não tinha visto. Ontem, enfim, assisti o vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro deste ano, Em um Mundo Melhor. Gostei do filme, por alguns momentos me fez lembrar de Amor sem Fronteiras com o delicia do Clive Owen e a delicia da Angelina Jolie, mas só pelas locações da África. Em um Mundo Melhor é quase educativo, parece aquele sermão adulto passando uma mensagem de perdão e da máxima: Com quem ferro fere, com ferro será ferido. O filme fala de xenofobia, de bullying, de perdas, de dilemas éticos na medicina em um roteiro muito bem amarrado. Contudo, buscando por mais informações sobre a diretora do filme a dinamarquesa Susanne Bier isso é perfeitamente normal. A guerra é tema certo em seus filmes e ela parece não consegui mais fazer pequenos melodramas sem antes contextualizá-los geopoliticamente. O filme é otimo, muito bem dirigido, fez-me refletir sobre como dificil é lidar com o "não revidar ao ataque (violência), diante do ataque" no dia a dia. Da forma ainda equivocada de pensarmos que mais do que vencer, é preciso que os outros saibam de sua vitória e que é dessa ideia que nasce o medo e, na visão de alguns, o respeito. Segundo o filme "É assim que as guerras começam", diz o pai depois de buscar na escola o filho que caiu na provocação do bully. Destaque para as atuações dos jovens William Johnk Nielsen (Christian) e Markus Ryggard (Elias). Execelente!     

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