segunda-feira, 26 de abril de 2010

Civilidade


Bom, não é de hoje que Recife é sinônimo de uma capital suja e mal cheirosa. Se puxarmos pela história, vamos encontrar até o Darwin (ele mesmo, o autor de A Origem das Espécies) reclamando da sujeira e odor nauseante. Atualmente, Recife continua suja e em algumas ruas impossíveis de se trafegar.
Estava eu outro dia passando pelo centro da cidade e observei um gari que estava um tanto irritado. Ele esbravejava tanto enquanto varria a rua, que curioso tentei me aproximar tentando saber o que ocorria. Até que ele olhou pra mim e me disse:
- Moço, sabe de que horas eu varri esse mesmo lugar?
Antes que eu respondesse ele me interrompeu e disse:
- Eram cinco horas da tarde. São sete e meia da noite e tem mais sujeira na rua do que antes. Agora está vendo esses lixeiros... tudo vazio!
Não foi necessário refletir muito para ver o quanto ele tinha razão e o quanto é lastimável.
É incrível como culpamos e esperamos que o poder público resolva problemas que muitas vezes está em nossas mãos resolver.
Somos responsáveis pelo lixo que produzimos. Será tão dificil entender isso?!
Um simples papel de chiclete ou confeito, uma lata de refrigerante, tudo isso é lixo que produzimos e somos responsáveis pelo seu destino.
Não nego que tem horas que rezo pra encontrar um lixeiro na rua e não encontro. Mas, não me conformo em jogar um copo descartavel que seja no chão.
E olhe que isso é tão sério pra mim, que se eu sair com uma pessoa e ela jogar o papel de confeito no chão é possível que eu broche.
Tudo é uma questão de educação...
Vamos se ligar galera!

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