terça-feira, 28 de junho de 2011

Yes, we can!

Acabei de ver no blog do Luciano Guimarães, Muque de Peão, o post sobre a Myrian Rios. Palhaçada neh?! Fala sério. Primeiro, eu detesto esse povo que tem uma frase pronta na ponta da língua: “Eu não tenho preconceito, não discrimino ninguém...” só que logo em seguida é como se completasse a frase da seguinte forma: “...mas, também não vou me incomodar de fuder sua alma” ou “problema seu se você é veado, negro ou pobre”. Na boa, prefiro a sinceridade do Bolsonaro, de dizer que não gosta e pronto, do que uma hipócrita feita a Myrian Rios. O mais interessante é que a perturbada, não sabe a diferença de orientação sexual e escolha sexual. Ela mistura o tempo todo, orientação e opção como sinônimos. Orientação sexual não é uma opção. Ninguém escolhe ser homossexual da mesma forma que ninguém escolhe ser heterossexual. Como costumo dizer: não se escolhe, se é escolhido. Pena que ela não saiba a diferença. Curioso é que nasce justamente dessa desinformação o preconceito e a  temível questão da “ditadura gay”. Seria cômico se não fosse trágico, ver esse bando de histérico alardeando aos quatro cantos do céu uma ditadura sem sentido. A minoria em questão, já vive uma ditadura cruel e insana, por parte de uma sociedade atávica em seu preconceito medonho. Para nos o AI-5, em toda sua mais torpe e sofrida consequência, sempre existiu e nunca deixou de existir. Não seremos nós, que iremos impor uma ditadura as avessas, como forma de uma vingança infantil e sem propósito. Se gritamos hoje, se exigismo um basta e lutamos por nossos direitos é por observamos a urgente necessidade de mudança. Por não tolerarmos jovens com vergonha de sua orientação tirando a própria vida ou agredidos em praça e ruas. Por vermos nossos direitos surrupiados. Ditadura gay existe na cabeça doente de pessoas inflexíveis e tacanhas, não na nossa que vemos o mundo como um possível lugar para todas as formas de amar. Talvez o mais nojento nesse discurso histérico, é utilizar de um Deus de amor para justificar o homossexualismo como ato aberrante. Utilizar de uma Bíblia que é alterada conforme a conveniência do atual momento, como tem sido feito em toda a história. O que esse povo sabe de Deus? Eles apenas conhecem um Deus vingativo, preconceituoso, egoísta e vaidoso, que vive de conveniências e troca de favores. Um Deus que é a imagem e semelhança deles. Esse nunca será o Deus de amor que vive dentro de mim. Pra terminar, a louca ainda confunde pedofilia com homossexualismo e faz uma má interpretação da lei tentando enganar sabe lá Deus quem, com o discurso: “eu não vou poder demitir o funcionário gay porque eu vou tá cometendo um crime”. Vá rezar um rosário minha senhora, que é o melhor que a senhora faz. Quantas pessoas são demitidas hoje pelo simples motivo de serem homossexuais, com sua nojenta PEC ou não?  São vilipendiadas em seus direitos de ir e vir por pessoas como a senhora e toda essa laia de fundamentalistas religiosos tupiniquins. Pessoas como a Myrian Rios, o juiz de Goiás o senhor Jerônymo Pedro Villas Boas, Bolsonaro, Malafaia e tantos outros, que começam uma guerra sem sentido, me tiram a esperança de um mundo realmente justo e pra todos. Porem, basta ver as 4 milhões de pessoas na ruas de são Paulo, domingo passado,  e tantos outros atos de coragem que penso: Yes, we can!

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