quinta-feira, 21 de abril de 2011

Deu um nó

A algum tempo estava querendo escrever um post sobre o caos que Recife vem se tornando com relação ao trânsito, mas sempre deixei pra depois. As últimas chuvas no entanto, deram-me o argumentos que precisava para escrever.
Recife possui uma frota de 867 mil veiculos e é a maior densidade populacional do Nordeste e terceira mais densamente habitada do país, superada apenas por São Paulo e Rio de Janeiro. Até bem pouco tempo, era possível transitar com certa normalidade. Atualmente, com o aumento na demanda de veículos circulando dentro da cidade, é simplismente inviável transitar. A cidade não vem mais suportando a quantidade de veículos nos horários de pico. Dirigir tem se tornado uma exercício de tolerância. Quase um curso intensivo para tornar-se monge Tibetano. Alguns principais corredores de trânsito da cidade, como Av. Agmenom Magalhães, Av. Caxangá, Av. Domingos Ferreira e Av. Conde da Boa Vista chegam a parar as 18hs. As vias afluentes dos grandes corredores, são outras que sofre com o intenso tráfego. Um bom exemplo é a Benfica e Rosa e Silva, que exige paciência redobrada dos motoristas, onde um trajeto de 50m pode chegar a ser feito em 40min, em horário de pico. Pior, ruas que até então não era costumeiro ver algum tipo de trânsito, em hórario de pico é invadidas por filas quilométricas de carros, em um efeito dominó sem fim. 
Com as ultimas chuvas, o problema apenas ficou pior, se é que era possível. Na ultima terça-feira, 6hs da manhã o congestionamento nas principais vias, como a Agamenom Magalhães, era de pedir clemência a santa desatadora do nós, para desata o nó que ficou o transito do Recife.
Recife está longe de ter os problemas de Beijing, Roma ou Nova Iorque, mas uma pergunta ronda minha cabeça. Como Recife sendo uma das 12 cidades sedes da copa do mundo a ser realizada no Brasil, pretende resolver esse impasse?
Enquanto isso, João da Costa o atual prefeito, tenta, resolver tudo por telefone direto de Madri onde está com a família de férias.

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