sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Barbárie

Nunca foi novidade o qnto os homossexuais são violentados, humilhados, vilipendiados e todos os "ados" que possam tolhir qualquer livre expressão de sua sexualidade. Contudo, alguém pode me dizer o que foram aquelas cenas que vi ontem no Jornal da Globo. Cinco rapazes atacaram outros três na manhã de domingo na Avenida Paulista. 
E por que? 
Simples, eles eram gays. 
Gente as cenas são no mínimo inacreditáveis, sem noção. O kra vem do nada e com uma lâmpada fluorescente desfigura o rosto do rapaz. Segundo versão o pai de Jonathan, um dos cinco trogloditas, disse que ele é "um menino muito bonito e foi assediado por homossexuais. Ele pediu para parar, eles não pararam. Aí, virou briga". Mas testemunhas ouvidas pela polícia afirmam que não houve discussão, e que as vítimas foram agredidas gratuitamente pelo grupo. As cenas da câmera deixam claro que os três rapazes sequer se insinuaram para os cinco. Foi pura barbárie, violência gratuita.
O Ministério Público requisitou ontem (quinta-feira) as imagens de câmeras de segurança da Avenida Paulista. O promotor da segunda Vara da Infância e Juventude, Tales Cezar de Oliveira, disse que as imagens serão analisadas ainda na tarde desta sexta-feira pelo responsável pelo caso, o titular da primeira Vara da Infância e Juventude, Oswaldo Barberis Júnior. “As imagens mostram uma agressão gratuita. Mas elas não têm áudio, então não dá para saber se foi por homofobia. Elas não dão condições para saber se houve ou não”, disse. Os cinco jovens foram liberados para aguardar o processo em liberdade. Se condenados, podem sofrer punição que vai desde uma advertência até internação na Fundação Casa por até 3 anos. O quinto jovem envolvido, de 19 anos, chegou a ser preso e vai ser indiciado por lesão corporal gravíssima.
Um fotógrafo de 22 anos, que afirma ter apanhado junto com um amigo do grupo falou que levou socos, chutes e foi xingado com palavras homofóbicas sem qualquer motivo. "Estávamos aguardando um táxi. Não somos gays e fomos confundidos. Foi de graça. Estávamos perto da estação do metrô Brigadeiro. Fiquei indignado aos ver as imagens da agressão ao garoto que apanhou com as lâmpadas. Nunca vi tamanha ignorância. Isso mostra que o que ocorreu foi totalmente contra o que os advogados estavam falando. Não teve paquera, nem briga. Foi de graça”.

Fonte: http://www.band.com.br/jornalismo/cidades
           http://www.saiunojornal.com.br
 

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