quarta-feira, 19 de junho de 2013

CDH e a cura gay

Estamos muito bem servidos de representantes no que concerne a presidência de Comissões de Direitos Humanos (CDH). Não bastasse "aquele" lá em Brasília, em Recife/PE quem assumiu a presidência da CDH da Câmara dos Deputados foi a missionária Michelle Collins. A deputada, pertencente ao segmento evangélico, a alguns dias fez um fervoroso discurso, na Câmara, onde criticou a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de obrigar os cartórios do Brasil a aceitarem celebrar casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e defendeu a submissão da mulher. Para a deputada "O homem está sim acima da mulher". 
Por falar em CDH, ontem foi aprovada na CDH da Câmara em Brasília o projeto de cura gay, que permite que psicólogos curem pacientes gays. Trata-se de um retrocesso desde que coloca a homossexualidade como doença. Desde 1990 a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais. O projeto ainda terá que passar pela Comissão de Seguridade Social e pela Comissão de Constituição e Justiça, para então ser votada no plenário da Câmara e passar pela caneta da Dilma. Até lá é bom ficar de olho, desde que  "aquele" lá da CDH, ameaçou uma rebelião caso o governo interferisse no andamento do projeto. Eu acho que ele não tem assistido o noticiário pra saber o que é rebelião.
O que me causa mais espanto é que enquanto a população brasileira se levanta de suas poltronas, sai da frente da TV e vai pra ruas protestar contra todo esse sistema político imundo. Enquanto centenas de brasileiros luta nas ruas por uma equidade social. Meia dúzias de deputados evangélicos (FDP!!!) estão votando leis para definir se homossexualidade é doença ou não. Sinceramente, vamos ser enrustido, mas isso é o cúmulo da bicha psicótica e noiada...   

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