sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Um novo vingador, um novo futuro.

Frenético. É isso que posso dizer do novo Vingador do Futuro. 
Esqueça Marte. Marte é assunto para o Robô Curiosity atualmente. No novo Vingador do Futuro a questão política gira em torno da disputa entre as duas ultimas regiões habitáveis do planeta, a Federação Unida da Bretanha e a Colônia, antiga Austrália. O Arnold Schwarzenegger é vivido agora pelo Colin Farrell, que não é uma máquina de músculo como o anterior, mas possui uma entrega física tão boa quanto. Sua interpretação na busca do "quem eu sou?", é tão convincente que me deu aflição. As longas sequências de luta entre ele e a Kate Beckinsale, sua esposa no início do filme, que logo se mostra principal algoz, são de tirar o folego. Por sinal as longas sequencias de luta e perseguição são tão longas que fica evidente o enchimento de linguiça. Kate Beckinsale, esposa do diretor do filme, corre, salta, pinta e borda, tem uma força impressionante que difícil crer que não tenha um homem como dublê em suas cenas. Os efeitos especiais são ótimos e a trilha sonora também não deixa a desejar (Ragazzo tá me fazendo ter o ouvido bom para esses detalhes). Assisti o primeiro em 1990 e gostei ao ver que o atual se prende a pouca coisa do anterior, praticamente uma nova estória. A Rekall continua suas atividades, como na primeira versão. Oferecendo memórias e experiências as mais variadas, é só escolher. Com tantos elogios talvez seja contraditório dizer que a versão com Schwarzenegger é superior ao atual, mas saí do cinema com essa impressão. Contudo, trata-se de um filme de ação e, sendo prático, ele atende bem ao que se pede: tem tiros, explosões, lutas e dá margem a continuações da saga. O futuro ao vingador pertence.

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