sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Guinhoamaneném!

Desde pequeno que crio algum tipo de animal doméstico, em sua maioria gatos. Tenho verdadeira adoração por gatos e toda a sua adorável lábia e classe na arte de conquistar e fazer o que mais gostam, brincar e dormir. Muitos destes felinos passaram por minha vida sem que pudesse datar exatamente sua entrada e saída em minha vida. Eles simplesmente apareciam e sumiam para nunca mais. Com Pink foi diferente, soube exatamente o dia que ela entrou e o dia em que ela partiu, deixando um vazio enorme dentro de casa e na minha alma de menino de interior, agarrado ao gato com os pés no chão. Em seus últimos dias ela me fez refletir na difícil decisão da eutanásia, mas antes que se fizesse, a natureza encarregou-se de fazê-la partir. Poucos dias antes de sua partida, lembro que cheguei bem perto dela, que deitada me olhava, e tentei passar-lhe passividade, nesse momento confuso. Tenho certeza que ela entendeu. Agora só restou uma forte impressão de que a qualquer hora ela chegará no meu quarto para dormir ao meu lado ou que miará autoritária pedindo comida e água fresca.

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