O post de hj é o inverso do post anterior.
Ontem estava assistindo TV qndo tive a infeliz oportunidade de ver o deputado Jair Bolsonaro em uma entrevista no programa CQC da Rede Bandeirantes. Como coloquei no post anterior, um mundo melhor é possível, ratifico minhas palavras completando que é possivel, mas sem esse tipo de pessoas no mundo. O Deputado parece que parou no tempo, em um passado distante e tétrico onde a ignorância campeava solta. Ele é um daqueles tipos que não fazem a menor falta ao planeta. No programa o "bem educado" deputado respondeu a perguntas do público e falou sem rodeios de questões como ditadura, drogas, racismo e homossexualidade. Durante uma resposta à cantora Preta Gil, o deputado deu a entender que seus filhos não se relacionariam com negras porque foram "bem educados". Preta foi convidada a enviar uma pergunta para o parlamentar e lhe questionou sobre como reagiria caso seu filho namorasse uma negra. O deputado respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu." Os próprios apresentadores do programa fizeram expressão que mal acreditavam no que acabavam de ouvir. A cantora Preta Gil comunicou em seu Twitter que acionou um advogado para tomar providências jurídicas contra Bolsonaro por racismo. Também no Twitter, o filho de Jair, deputado estadual no Rio de Janeiro Flavio Bolsonaro (PP), disse que seu pai não é racista e que não teria entendido a pergunta. Ele também afirmou que Jair publicaria uma nota em seu site "esclarecendo o mal entendido".
O deputado reafirmou ainda que sente falta da época da ditadura, por causa de "pessoas sérias como (Emílio Garrastazu) Médici, (Ernesto) Geisel e (João Batista) Figueiredo" e que "daria umas porradas" no filho se o pegasse fumando maconha, e que nunca correu o risco de ter um filho gay porque sempre foi um pai "presente" e que deu uma "boa educação".
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