sábado, 19 de fevereiro de 2011

Esse Ti Ti Ti é um babado!

Assisti a primeira versão da novela Ti ti ti. Nada diferente do remake apresentado atualmente... quer dizer, tem uma diferença sim, o núcleo gay da novela. As rivalidades entre Ariclenes Almeida (Victor Valentin) e André Spina (Jacques Leclair) ficam para segundo plano, frente aos dramas amorosos do núcleo gay. Melhor, a novela já começou com um dramalhão dos grandes, entre o casal gay vivido por Julinho Santana (André Arteche) e Osmar Sampaio (Gustavo Leão). Agora o drama de sair do armário e se deparar apaixonado por outro cara (o Julinho) é vivido por Armando Babaioff, o Thales. Logo na primeira versão, acho que jamais teriamos o assunto abordado da forma como vem sendo colocado. Normal, os tempos eram outros. O próprio Jacques Leclair, que na epóca era vivido por Reginaldo Farias, dava muito menos pinta que o atual interpretado por Alexandre Borges e ainda faziam dele um galinha inveterado, tudo pra mascarar o assunto, afinal de contas, naquela epóca, estilista de moda era sinônimo de homossexual. Graças a God, os tempos são realmente outros e o assunto pode ser abordado de maneira mais clara e sem tantos esteriotipos. Confesso que não tenho muito tempo de sentar na cadeira e assistir a novela, sei apenas o que vejo nas chamadas da TV, no que sai nos blogs ou sites relacionados e no relatorio que é feito por minha mãe, fã da novela. Esse post, passa longe de fazer qualquer crítica a novela, pelo contrário, parabenizo a forma como Maria Adelaide Amaral coloca a questão gay em pelo horário das sete (quase oito). Existem alguns conceitos viajados, mas o texto é bom, crivel e tem sensibilidade. Qntos não já se depararam nos mesmos dilemas do Thales.
O preconceito é fruto da ignorancia e a novela vem fazendo seu papel, colocar que ninguem é pior por ser homoafetivo e que a promiscuidade que muitas vezes é associada aos gays, não é uma constante no meio.

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