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Alguns fatos foram realmente interessantes e muitas vezes me colocavam a refletir durante a passeata. Em dado momento um jovem começou a gritar "Dilma vai toma no...; fora Dilma!!!" e enquanto alguns outros se valiam da emoção do momento e repetiam eufóricos, um outro grupo vaiava o que silenciou os eufóricos. Afinal, queremos que Dilma deixe a presidência? Então as pessoas querem que o Michel Temer assuma? ou será que estamos nessa luta, para tirar Dilma e colocar o Renan Calheiros (estou tomando por base a lógica dos possíveis sucessores). Eu na minha cabeça, nem tão politizada assim, consigo entender tais clamores e confesso que eles não me representam. Conversando com minha amiga, eu dizia ser extremismo, enquanto ela afirmava: Não, isso não é extremismo, isso é jogo político é proposital!!!
Em outro momento pude observar alguns manifestantes com os rostos cobertos. Vivemos num país democrático, o ato era democrático. Não vivemos mais num 1964 onde o "cale-se" era a lei, pelo contrário. Então por que esconder o rosto? Como disse minha amiga "para mim, boa intenção não tem."
O ato em Recife foi memorável, para ficar na história. Mesmo que muitos nem façam ideia do que representou politicamente sua participação naquela passeata, as consequências é uma classe política anestesiada, assustada feito formigueiro ameaçado sem saber o que fazer.
Que venha os próximos capítulos dessa aula prática de história.
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