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No entanto, a tragédia ocorrida no último dia 13 de
agosto faz qualquer questão política ser menor. Qualquer discordância ideológica
ganha menor importância diante do tamanho de uma vida – sete vidas para ser
mais exato. De uma vida que acaba assim, como um ponto final colocado de forma
fria e desapegado, numa estória.
- Como assim...acabou?! E como termina a estória?!
- Terminou.
Eduardo com seu carisma parecia ser um ente da família de
cada Pernambucano. E isso ficou claro, porque Recife ficou mudo na última
quarta-feira. Parecia que alguma coisa estava fora do eixo. Arrisco dizer que até seus adversários mais áridos e ferrenhos estão sentindo sua morte. A ficha demora a
cair e duvido que a de alguém tenha caído. Estão todos ainda buscando digerir
todas essas noticias que nos trazem de Santos, São Paulo. Talvez essa ficha caia neste final de
semana quando ocorrerá o funeral.
E nesses momentos onde a foice impiedosa do
destino nos assusta, reflito que a vida é vento que passa breve como brisa, as
vezes tépida que acaricia em outras fria que parece rasgar.