domingo, 11 de agosto de 2013

Qual sua opinião?

Então, quem ainda não viu o vídeo aí em baixo:


Um amigo mostrou-me na tarde de ontem e nem havia me dado conta que era algo fresquinho, recém saído do forno. A noite quando fui ler as notícias na internet, não se falava em outra coisa que não fosse o tal vídeo. O vídeo viralizou rapidinho e rolava no facebook, mas não rola mais (??!!) e por enquanto está só no YouTube. Logo que vi o vídeo, comentei com meu amigo que sabia que o Infeliciano não valia muita coisa; que entendia o perigo e horror de sua campanha anti-gay, mas que ainda assim não concordava com o ato. Não, a luta por direitos e o movimento LGBT não ganha novos adeptos quando a arma é fazer descer goela abaixo uma condição que exige muito mais que aceitação, exige respeito e direitos. Contudo, não posso deixar de observar que o Infeliciano pede para passar por situações assim...vexatórias!!! Nem preciso dizer que a comunidade "evanja" está espumando de ódio por terem maculado a paz do "cordeiro". Estão todos querendo a cabeça dos moçoilos que fizeram o showzinho particular no vôo (até engraçado) e as opiniões a favor e contra explodem na net. Pelo menos vale a pena o debate democrático gerado. E você...o que acha?  

domingo, 4 de agosto de 2013

Irreal...será mesmo?!

Sexta-feira minha mãe ligou-me, durante a novela Amor à Vida, para perguntar se existem pais truculento e preconceituoso como o César (Antônio Fagundes) e se chegam ao extremo de perguntar quem é o homem e quem é a mulher numa relação homossexual entre homens. Não estava vendo a novela, mas respondi a minha mãe que infelizmente existem sim pais iguais ao César, e que esse tipo de pergunta é o mínimo, desde que alguns fazem muito pior, como havia lido na reportagem do pecuarista que espancou o filho por ser
gay
. Posteriormente vim assistir ao capítulo e confesso que esperava muito mais da cena entre Felix (Mateus Solano) e César. Não tivemos um diálogo tão profundo entre pai e filho, mas a pergunta do César ao Felix retrata o cerne da mentalidade de um homofóbico, que não consegue entender que em uma relação entre dois homens não existem papeis a serem interpretados, mas uma busca por viver o que se é. Tal pensamento surge de uma ideia heteronormativo e machista, onde o casal é formado por um homem e um mulher, onde o homem é o dominador e a mulher a dominada e subjugada ao prazer do macho. Logo, a preocupação do César era se seu filho era dominado por outro homem, o que para os padrões garanhônicos seria inadmissível. Ao mesmo tempo, nota-se como o enfoque é a relação sexual e não a relação entre pessoas e os laços sentimentais que edificam entre si. Ver o César perguntar ao filho se ele gostaria de mudar, retrata um outro ponto do preconceito, achar que ser homossexual é uma escolha feita, uma opção. Não entendem que trata-se de uma orientação e que não dá pra escolher ser negro quando se é de cor branca.
 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Eita perdi na TV!!!

Há um bom tempo que a televisão tem sido um utensílio quase sem uso em casa. Troco fácil por alguns bons momentos na internet seja conversando com amigos distantes ou próximos, lendo notícias ou assistindo a filmes. Ontem, não foi diferente e enquanto a Rede Globo exibia o capítulo da novela "Amor à Vida" em que a orientação do Felix (Mateus Solano) é devassada para toda a família e em seguida o programa comandado pelo Pedro Bial, Na Moral, debatia sobre a questão do Estado laico, com representantes de religiões e um ateu, eu estava ausente a tudo. 
Já procurei me atualizar e realmente o Mateus Solano parece um buraco negro sugando toda energia (entenda-se atenção) para si, ao mesmo tempo que é muito generoso em cena. Fora o discurso contra homofobia, que pareceu meio didático, o capítulo foi realmente marcante. Os novos tempo já chegaram, até algum tempo atrás cenas como 'a saída na marra de um gay do armário' não eram cogitadas em horário nobre.
Também já procurei ver o debate acalourado promovido pelo Pedro Bial e vi o Malafaia esbravejando e gritando...aafff...causa enfado esse nobre pastor se colocando como pobre e indefeso, a merce do preconceito e injúria de ímpios e infiéis. Eu acredito que quem muito grita é porque não tem confiança dos argumentos que usa. Ao contrario dele os demais debatedores se mostravam mais calmos, talvez porque entenderam que iriam participar do programa Na Moral e não do Ultimate Fight Championship. 
É ontem realmente a TV teve alguns poucos bons momento.