quinta-feira, 31 de maio de 2012

Eu apoio!

Estou meio sumidinho do blog não é mesmo?
Pois então, esse ano não tem sido muito fácil para mim e além de pouco tempo que tenho para dedicar ao meu cantinho virtual, confesso que pouca coisa tem me estimulado a escrever. É fase! Contudo, estava eu circulando por ali e acolá e me deparei com esse vídeo e fique estimuladíssimo. O vídeo foi lançado no último dia 30 - mais conhecido como ontem - e já teve mais de 13 mil acessos. Ele foi produzido pela Google Brasil e trata-se de depoimentos de funcionários e até do atual presidente do Google Brasil,  Fabio Coelho, em apoio ao casamento igualitário. Ao contrário de alguns vídeos de apoio a causa, onde só homossexuais dão seu depoimento. Nesse vídeo, casais heteros se mostram também indignados com essa sociedade tão desigual nessa questão. Alguns depoimentos são muito legais, com tiradas do tipo "eu sou mulher e eu sou homem, mas podia ser diferente". Que muitas outras iniciativas como essas possam surgir e aumentar o coro dos que já gritam: Eu apoio!  

terça-feira, 29 de maio de 2012

Shame

Neste último final de semana, fui assistir Shame. Tinha ouvido tantas boas críticas sobre o filme que lógico fiz questão de conferir se era tudo aquilo mesmo. Até comentários os mais variados sobre o "dote" do ator Michael Fassbender me deixou curioso. Saí da sala de exibição sem ter um conceito formado sobre o filme, excerto que chega a ser quase enfadonho, de tão lento. Entretanto, não poderia ser de outra maneira. Não se trata de nenhum filme de ação, mas de um processo psicopatológico do personagem, que piora quando ele ver sua privacidade invadida por sua irmã. Shame segue num crescente do desespero e agonia de Brandon (Michael Fassbender) de procurar suprir algo que não é preenchido dentro de si, e por isso mesmo se embrenha numa busca por mais e mais sexo. O cara para satisfazer seus desejos pornográficos apela para todo lado, homem e mulher. Interessante que essa satisfação pornográfica fica bem clara no filme, desde que é visível sua inabilidade com questões mais profundas como relação a dois. O filme possui enquadramentos lindos, alguns diálogos muito bons. Não sei muito bem explicar, mas achei o filme como se preso a uma linha ou forma que o deixou meio inflexível e talvez por isso mesmo o filme é seco, frio e cru. Contudo, posso concluir tratar-se de um bom filme, caso contrário não estaria a lembrar do filme e de ficar associando como certas cenas explicam outras cenas e assim por diante, até agora. Ah e quanto ao "dote" do Michael Fassbender, nem dá pra ver direito, embora as cenas de nu frontal e do close de câmera.