sábado, 30 de abril de 2011

A dama de honra

O casamento do príncipe Willian e Kate Middleton foi perfeito. A instituição chamada casamento, foi ovacionada e o "... e foram felizes para sempre" parecia ter sido feito para o casal real. Contudo, dentro daquela perfeição todo o mau humor da dama de honra, a pequena Grace van Cutsem proporcionou um tempero extra à festa. De cara sempre amarrada, Grace entrou na abadia de Westminster puxada pela madrinha Philippa Middleton, a Pippa, irmã mais nova de Kate - e ainda plebeia. A garotinha parecia não gostar de nada. Ao menos, não deu um sorriso. Na sacada do Palácio de Buckingham, enquanto os recém-casados exibiam seu amor à massa de súditos e turistas, ela tapou os ouvidos com as mãos e fechou a cara. Grace van Cutsem tem 3 anos e é afilhada do príncipe William, embora eu ter jurado que ela era alguma parenta de Susan Boyle (Fala serio, se não parece?!). Colagens da menina em fotos em nada ligadas ao casamento explodem na internet. Além de mal humorada, a menina não é o que podemos chamar de fofa! (é feia mesmo!).


E a pobre criança, além de tudo ainda teve que presenciar cenas como essas... 

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Festa da Lavadeira

Uma das grandes manifestações de cultura popular que faz parte do calendário turístico de Pernambuco há 25 anos é a festa da Lavadeira. Trata-se uma festa que chega a reunir 80 mil pessoas não só de Pernambuco, mas de todo Brasil e do exterior. Já tive a oportunidade de visitar a festa e de perceber a enorme diversidade de ritmos que ela abarca, com apresentações de maracatus, cocos, afoxés, escolas de samba, orquestras de frevo e outras manifestações de nossa tradição e expressão popular, além de manisfestações religiosas. Pois bem, a festa ocorre sempre no dia 1º de maio na praia do Paiva, litoral sul de Pernambuco, uma praia lindissima onde um condomínio de luxo está sendo erguido pela empresa Odebrecht. Como a festa, não está nos planos economicos da Odebrecht, a empresa vem fazendo o que pode para expulsar a Festa da praia do Paiva e para tal fez surgir uma Lei Municipal, vergonhosamente aprovada pela Câmara de Vereadores do município do Cabo de Santo Agostinho. Nesta Lei institui-se um verdadeiro regime de apartheid social, onde privatiza-se uma praia inteira. Em seu artigo 19 a tal lei diz que é proibido fazer eventos festivos ou religiosos na área. Artigo o qual a Odebrecht utilizou para afirmar junto ao Ministério Público que a Festa da Lavadeira é ilegal. O Ministério Público entendeu que a manifestação religiosa que ocorre juntamente com a festa, não poderia ser cerceada com a Lei Anti-Festa da Lavadeira, mas parece não ter entendido que sagrado e profano, neste caso, são inseparáveis. Entidades de direitos humanos, fóruns temáticos, centrais sindicais, sindicatos, conselhos profissionais, conselhos públicos, entidades culturais, partidos políticos como o PSOL, movimentos estudantis, juventudes, estão irmanados para construir no dia 1º de Maio de 2011, Dia do Trabalhador, um grande ato político-cultural na Festa da Lavadeira. Quem pensa que a festa não vai ocorrer, engana-se, a FESTA DA LAVADEIRA VAI OCORRER SIM, DIA 1º DE MAIO, pode agendar e se instigar pra vibe.

Obs.: Gostaria de dar os créditos desse post a minha irmazinha, Karlota. Soube de todo esse rebuceteio pelo e-mail que ela passou-me ontem a noite.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Bullying?!... onde?!

Qndo escutei o senador Roberto Requião (PMDB-PR) falando sobre bullying ontem nos jornais, achei algo fora do contexto. Então fui ver o que realmente se entende por bullying.
Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender.
Logo, percebi que não estava errado em minhas conclusões. Perguntar sobre uma aponsetadoria de 24 mil não deveria ser encarado com uma violência psicológica, muito menos deveria intimidar o ilustre senador (quem não deve, não teme). A reação do senador sim pode ser encarada como um bullying a liberdade de impressa. É curioso, o período de censura imposto com a ditadura, já é quase estudo arqueológico, mas vez ou outra qndo um senador ou deputado se sente violado no seu "direito", acha por bem castrar a imprensa e violar os direitos de liberdade e democracia conseguidos as duras custas. Quem mancha a imagem das instituições federais não é a imprensa, esta tem apenas o papel de informar e apontar.
Senador, bullying sofre quem tem que aguentar comentários depreciativos sobre a família, sobre o local de moradia, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda...
É cada uma que agente tem q escutar...

domingo, 24 de abril de 2011

1 ano

Para tudo!!!
Nem me dei conta de q dia era hj. Gente, hj o blog do UOMO tá fazendo 1 aninho... não é fofo!!!
Parabéns então pra nós!!!

dancing, moving, shaking...



Estou exausto. Ontem eu e Ragazzo saimos para dançar em uma boate. A questão dançar é bem discussiva entre nos. O Ragazzo é dançarino, logo dançar pra ele é uma constante além de ter uma conotação completamente diferente do que é dançar para mim. Dançar para Ragazzo é uma oração, uma prece feita com o corpo, prece a qual ele faz quase todos os dias. Para mim, dançar já é uma forma de espantar os fantasmas e de me exibir, como o próprio Ragazzo fala "leonino adora fazer exibição da figura dele". Outro ponto tbm é que tanto eu como o Ragazzo, não suporta aquela atmosfera de fogueira de vaidade fortuita e efemera de boate gay. Um monte de bichinha enjoada, mostrando seus dotes adquirido a custa de muita malhação. Dessa forma, muito raramente vamos a boate dançar. Contudo ontem, malhamos o Judas! Dançamos feito uma carrapeta louca e desvairada. O vídeo acima é pra não sair do clima... muito fofo!!! 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

waiting


Vi no blog do Muque de Peão. É curtinho o vídeo, são só dois minutinhos. O lançamento completo será em maio e aguardo com ansiedade. Só pelos poucos depoimentos, já achei lindo. 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Deu um nó

A algum tempo estava querendo escrever um post sobre o caos que Recife vem se tornando com relação ao trânsito, mas sempre deixei pra depois. As últimas chuvas no entanto, deram-me o argumentos que precisava para escrever.
Recife possui uma frota de 867 mil veiculos e é a maior densidade populacional do Nordeste e terceira mais densamente habitada do país, superada apenas por São Paulo e Rio de Janeiro. Até bem pouco tempo, era possível transitar com certa normalidade. Atualmente, com o aumento na demanda de veículos circulando dentro da cidade, é simplismente inviável transitar. A cidade não vem mais suportando a quantidade de veículos nos horários de pico. Dirigir tem se tornado uma exercício de tolerância. Quase um curso intensivo para tornar-se monge Tibetano. Alguns principais corredores de trânsito da cidade, como Av. Agmenom Magalhães, Av. Caxangá, Av. Domingos Ferreira e Av. Conde da Boa Vista chegam a parar as 18hs. As vias afluentes dos grandes corredores, são outras que sofre com o intenso tráfego. Um bom exemplo é a Benfica e Rosa e Silva, que exige paciência redobrada dos motoristas, onde um trajeto de 50m pode chegar a ser feito em 40min, em horário de pico. Pior, ruas que até então não era costumeiro ver algum tipo de trânsito, em hórario de pico é invadidas por filas quilométricas de carros, em um efeito dominó sem fim. 
Com as ultimas chuvas, o problema apenas ficou pior, se é que era possível. Na ultima terça-feira, 6hs da manhã o congestionamento nas principais vias, como a Agamenom Magalhães, era de pedir clemência a santa desatadora do nós, para desata o nó que ficou o transito do Recife.
Recife está longe de ter os problemas de Beijing, Roma ou Nova Iorque, mas uma pergunta ronda minha cabeça. Como Recife sendo uma das 12 cidades sedes da copa do mundo a ser realizada no Brasil, pretende resolver esse impasse?
Enquanto isso, João da Costa o atual prefeito, tenta, resolver tudo por telefone direto de Madri onde está com a família de férias.

domingo, 17 de abril de 2011

Violência

O caso da Fernanda Mateus, morta estupidamente por dois adolescentes, um de 15 e outro de 17 anos, na última terça-feira (12) na estrada de Aldeia, região metropolitana do Recife, levanta-me inúmeras questões.
O assassinato da Fernanda soma-se ao fato ocorrido na escola em Realengo no Rio de Janeiro para fazer coro a questão do desarmamento. Dois episódios onde a fácil aquisição de armas levou ao fim de vidas cheias de planos. É uma falácia imaginar que se os bandidos estão armados precisamos tbm está armados para nos defender. Isso é propaganda enganosa da indústria bélica. Violência só gera violência. No caso Fernanda, o cara da granja que teve as armas furtadas, acredito que mal usava-as e se tivesse que fazer uso delas, usaria para dar um susto em algum marginal, nunca para matar alguém. Os dois jovens, principalmente o que atirou, não pensou nem uma vez em mostrar pra Fernanda que na arma tinha munição qndo ela duvidou ao dizer que o tambor estava sem bala. Uma arma em mãos erradas só estimula uma falsa coragem em mãos covardes, que pode custar uma vida, um sonho e uma familia destroçada pela dor. Não sou ingênuo de crer que o desarmamento irá por fim a violência. Contudo, muito das armas que alimenta a criminalidade vem do comércio legal de armas.
Qndo soube das idades dos jovens, lembrei do assalto que sofri a alguns anos atrás em um ônibus. Na época um jovem de pouco mais de 15 anos entrou portando uma arma e aos berros fazia ameaças. Lembro bem qndo ele me apontou a arma e perguntou o q tinha na minha bolsa e ao ver apenas cadernos e canetas desistiu. Ele viu apenas canetas e cadernos, eu vi no rosto dele, medo e uma expressão de quem não tinha nada a perder. O assalto me causou certo pavor, mas ver um garoto de 15 anos segurando uma arma, levou-me a questionar muito mais.
Vivemos uma aceitação passiva da negligência do dever das instituições do Estado com relação a segurança e a educação e um desrespeito à noção de cidadania, fruto dessa negligência. Talvez se discuta, junto com a questão do desarmamento, a maioridade penal. Entretanto, acredito que antes de estipular limites para responsabilizar culpados para crimes como o da Fernanda, é preciso estipular medidas que possam transformar a vida de muitos jovens, abandonados pelo poder público.
Ambos os jovens no caso Fernanda não souberam precisar quem havia efetuado o disparo. Segundo eles, haviam feito uso de drogas. Depois do latrocínio, eles venderam os celulares, segundo eles para comprar comida. É tamanho absurdo a relação que se estabelece no fato. Como estabelecer padrões éticos e morais pra quem só conhece a lei da sobrevivência? Para quem tão cedo conhece a violência do vício? Ao mesmo tempo como admitir que um vida possa ser usurpada dessa maneira?
Uma mudança profunda de conceitos se faz necessária.